Quem viu os noticiários nas últimas semanas, assistiu a uma série de notícias sobre “acidentes” com crianças. Confesso que aquele que mais atenção me chamou foi o do bebé que morreu dentro do carro do pai, devido a insolação e desidratação. Entendo que podemos ter inúmeros esquecimentos e distracções, mas esta é-me completamente incompreensível. Juro que não consigo entender como é que foi possível um pai ter-se esquecido do filho dentro do carro, ter saído, fechado o carro e em momento algum se aperceber que o seu filho estava ali, pertinho de si. Ainda por cima, pelo que me apercebi a distância que este percorreu até alcançar o local de emprego era curta e durante 3 horas não se lembrou, em momento algum, do filho esquecido.
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Esta notícia deixou-me perplexa, mas também tenho a referir que não pude deixar de pensar no pai, naquilo que hoje enfrenta. É certo que foi negligente, mas não será já o seu imensurável sofrimento e culpa castigo suficiente?
1 comment:
Hoje, 1º dia de férias...quase meio dia, acordo com o tlm a tocar - minha irmã. "Vais sair? Podes ficar com o menino mais um bocadinho?" TOIM!!! Uma luz acende-se...o puto tinha dormido lá em casa e eu há horas a dormir! Levanto-me apressada pa ver se estava tudo bem...não estava ninguém na sala. O Hugo despareceu.
Visto a 1ª coisa k me aparece e venho pá rua procurá-lo, não o vejo em lado nenhum. Encontro a polícia e pergunto se sabem de algum miúdo que tenha aparecido perdido, entretanto chega a minha irmã, as duas a chorar k nem doidas, o meu coração tremendamente apertado, o ar parece k não chega aos pulmões...a culpa por tê-lo deixado sozinho.
Finalmente aparece ele ao longe pela mão de uma vizinha...estava a brincar atrás do prédio.
Só te digo uma coisa, não consigo imaginar a dor desse pai...e sem dúvida alguma que o seu imensurável sofrimento e culpa são já castigo mais do que suficiente.
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