Sunday, November 30, 2008

Just listen...

Eis algumas músicas que passam na rádio, que me acompanham durante as minhas viagens quer em Braga quer no Porto e das quais gosto particularmente. A música é, as vezes, uma boa conselheira ou o espelho da nossa alma.

Gosto destas. Não me perguntem porquê... apesar de saber a resposta.


http://www.youtube.com/watch?v=s8h-j3dIJZM

P.S.: Gosto mais do vídeo original, mas uma vez que não consegui arranjar, este serve. Just listen to the song and to its lyrics!

http://www.youtube.com/watch?v=8c0wqoj3lEM
"A saudade não me mata, mas devora os meus sentidos..."

http://www.youtube.com/watch?v=oK9TjlFLv-w


Adoro esta última e não me canso de a ouvir!

"Please don't be scared
I won't dissapoint you
Just look at my face

...
Please keep fighting
Keep fighting...
Together we can build something beautiful
Please keep fighting
Together we'll build love...
..."

Adoro.

Tough days... tough times

Tough days...
...
..
.
tough times...

Hope

Tenhas sempre presente que
a pele se enruga, o cabelo embranquece,
os dias convertem-se em anos...

Mas o que é importante não muda;
a tua força e convicção não têm idade.
O teu espírito é como qualquer teia de aranha.
Atrás de cada linha de chegada, há uma de partida.
Atrás de cada conquista, vem um novo desafio.

Enquanto estiveres viva, sente-te viva.
Se sentes saudades do que fazias, volta a fazê-lo.
Não vivas de fotografias amarelecidas...

Continua, quando todos esperam que desistas.
Não deixes que enferruje o ferro que existe em ti.

Faz com que em vez de pena, te tenham respeito.
Quando não consigas correr através dos anos, trota.
Quando não consigas trotar, caminha.
Quando não consigas caminhar,usa uma bengala.

Mas nunca te detenhas!!!

Madre Teresa de Calcutá

Saturday, September 6, 2008


A eternidade existe dentro de nós

e tu existes dentro de mim...

Just...




…like a song without the words
A Man without a soul
A bird without its wings
A heart without a home
…like a knight without a sword
The sky without the sun



…like a ship beneath the waves
A child who's lost its way
A door without a key
A face without a name
… like a breath without the air

A destiny without its roads…

Yes…it aches..

Though…my heart still beats for…


"To love means to love the unlovable. To forgive means pardoning the unpardonable. Faith means believing the unbelievable. Hope means hoping when everything means hopeless."

Gilbert Keith Chesterton

Wednesday, May 7, 2008

Elogio ao Amor puro...

“Há coisas que não são para se perceberem. Esta é uma delas. Tenho uma coisa para dizer e não sei como hei-de dizê-la. Muito do que se segue pode ser, por isso, incompreensível. A culpa é minha. O que for incompreensível não é mesmo para se perceber. Não é por falta de clareza. Serei muito claro. Eu próprio percebo pouco do que tenho para dizer. Mas tenho de dizê-lo.
O que quero é fazer o elogio do amor puro. Parece-me que já ninguém se apaixona de verdade. Já ninguém quer viver um amor impossível. Já ninguém aceita amar sem uma razão. Hoje as pessoas apaixonam-se por uma questão de prática. Porque dá jeito. Porque são colegas e estão ali mesmo ao lado. Porque se dão bem e não se chateiam muito. Porque faz sentido. Porque é mais barato, por causa da casa. Por causa da cama. Por causa das cuecas e das calças e das contas da lavandaria. Hoje em dia as pessoas fazem contratos pré-nupciais, discutem tudo de antemão, fazem planos e à mínima merdinha entram logo em 'diálogo'. O amor passou a ser passível de ser combinado. Os amantes tornaram-se sócios. Reúnem-se, discutem problemas, tomam decisões. O amor transformou-se numa variante psico-sócio-bio-ecológica de camaradagem. A paixão, que devia ser desmedida, é na medida do possível. O amor tornou-se uma questão prática. O resultado é que as pessoas, em vez de se apaixonarem de verdade, ficam 'praticamente' apaixonadas. Eu quero fazer o elogio do amor puro, do amor cego, do amor estúpido, do amor doente, do único amor verdadeiro que há, estou farto de conversas, farto de compreensões, farto de conveniências de serviço. Nunca vi namorados tão embrutecidos, tão cobardes e tão comodistas como os de hoje. Incapazes de um gesto largo, de correr um risco, de um rasgo de ousadia, são uma raça de telefoneiros e capangas de cantina, malta do 'tá bem, tudo bem', tomadores de bicas, alcançadores de compromissos, bananóides, borra-botas, matadores do romance, romanticidas.
Já ninguém se apaixona? Já ninguém aceita a paixão pura, a saudade sem fim, a tristeza, o desequilíbrio, o medo, o custo, o amor, a doença que é como um cancro a comer-nos o coração e que nos canta no peito ao mesmo tempo? O amor é uma coisa, a vida é outra.
O amor não é para ser uma ajudinha. Não é para ser o alívio, o repouso, o intervalo, a pancadinha nas costas, a pausa que refresca, o pronto-socorro da tortuosa estrada da vida, o nosso 'dá lá um jeitinho sentimental'. Odeio esta mania contemporânea por sopas e descanso. Odeio os novos casalinhos. Para onde quer que se olhe, já não se vê romance, gritaria, maluquice, facada, abraços, flores. O amor fechou a loja. Foi trespassada ao pessoal da pantufa e da serenidade. Amor é amor. É essa beleza. É esse perigo. O nosso amor não é para nos compreender, não é para nos ajudar, não é para nos fazer felizes. Tanto pode como não pode. Tanto faz. É uma questão de azar. O nosso amor não é para nos amar, para nos levar de repente ao céu, a tempo ainda de apanhar um bocadinho de inferno aberto.
O amor é uma coisa, a vida é outra. A vida às vezes mata o amor. A 'vidinha' é uma convivência assassina. O amor puro não é um meio, não é um fim, não é um princípio, não é um destino. O amor puro é uma condição. Tem tanto a ver com a vida de cada um como o clima. O amor não se percebe. Não é para perceber. O amor é um estado de quem se sente. O amor é a nossa alma. É a nossa alma a desatar. A desatar a correr atrás do que não sabe, não apanha, não larga, não compreende. O amor é uma verdade. É por isso que a ilusão é necessária. A ilusão é bonita, não faz mal. Que se invente e minta e sonhe o que quiser. O amor é uma coisa, a vida é outra. A realidade pode matar, o amor é mais bonito que a vida. A vida que se lixe. Num momento, num olhar, o coração apanha-se para sempre. Ama-se alguém. Por muito longe, por muito difícil, por muito desesperadamente. O coração guarda o que se nos escapa das mãos. E durante o dia e durante a vida, quando não esta lá quem se ama, não é ela que nos acompanha, é o nosso amor, o amor que se lhe tem. Não é para perceber. É sinal de amor puro não se perceber, amar e não se ter, querer e não guardar a esperança, doer sem ficar magoado, viver sozinho, triste, mas mais acompanhado de quem vive feliz. Não se pode ceder. Não se pode resistir. A vida é uma coisa, o amor é outra. A vida dura a Vida inteira, o amor não. Só um minuto de amor pode durar a vida inteira.”

MIGUEL ESTEVES CARDOSO

Tuesday, May 6, 2008

Mãe!


...Faz de conta que ainda não cresci
E que ainda não sei falar
E que tudo depende de ti
E o nome que me vais dar
Canta outra vez no meu berço
As tuas canções de embalar
Reza por mim mais um terço
E pede a Deus para me ajudar
Volta a puxar-me a orelha
Bate porque eu quero chorar
Grita, zanga, aconselha
Dá beijos para eu me calar
Dá beijos para eu parar de chorar...



Não podia esperar nem mais um segundo sem te transmitir tudo o que és. As pessoas passam uma vida inteira sem que digam o que lhes vai na alma, sem dizerem o quanto importante ou especial alguém é. Não quero mais ser assim… não posso e não quero passar mais um só minuto sem te dizer tudo o que és em mim.
És a minha âncora, a minha bengala, a minha razão, o meu aconchego. E eu preciso dele mais do que nunca. Preciso daquele teu olhar que em silêncio me diz tudo, preciso das tuas palavras, da tua força, da tua mão que me seca as lágrimas. Grita e agita-me. Eu preciso. Preciso que me lembres que o especial está dentro de mim. Não se compra, não se procura, não se toma emprestado, não tira férias, não morre. Ele está dentro de mim.

Desculpa.
You know why.

Adoro-te.
Hoje e sempre.

És uma super mãe.


Se me dizes “gosto de ti até à lua”… eu digo-te… gosto de ti até à lua e da lua até cá abaixo.
Obrigada por tudo.
Amo-te mãe.


E uns parabéns mt mt mt especiais para o meu papá que hoje faz aninhos.
Quero-te aqui comigo… sempre!


Love you so so much!


Friday, April 18, 2008

"Bonequinha de porcelana"

Não precisava de pensar nisso, vivo com esse pensamento, que me tem devastado a alma... Mas hoje as minhas Tatianita e Bárbara tocaram-me o coração com a ternura própria de uma criança. Sou “uma bonequinha de porcelana”, segundo a Bárbara, “tão perfeita que a única água no olhar só pode ser de felicidade”.
Tão querida, mas tão ingénua… revejo-me na sua inocência…

E assim se perdeu o sonho…
:(